Colesterol nos Alimentos

Nos primeiros tempos da «era do colesterol», os investigadores supuseram que o colesterol alimentar (existente nos ovos, na carne vermelha, nos produtos lácteos, etc.) era o principal elemento nocivo e recomendaram que as pessoas evitassem alimentos ricos em colesterol. Os ovos deixaram de ser considerados um alimento saudável.

Ovos: poucos são suficientes

Houve uma época em que os ovos eram considerados o alimento perfeito. Isso já nã0 acontece. O consumo de ovos per capita diminui. Porquê? Os mais de 2oo miligramas de colesterol em cada gema, dois terços do limite diário recomendado, tornou o ovo numa espécie de «inimigo público nº1» no âmbito nutriconal.

Estudos, contudo, têm melhorado a sua reputação. O estudo mais completo, publicado na Primavera de 1999, incidiu sobre o hábito de comer ovos de quase 120 mil homens e mulheres. As pessoas que comiam até um ovo por dia não evidenciaram maiores probabilidades de desenvolver doença coronária ou de sofrer um AVC, durante muitos anos de seguimento, em comparação com aquelas que consumiam menos de um ovo por semana. No entanto, em homens e mulheres com diebetes, parece haver uma entre o consumo de um ovo por dia e o desenvolvimento de doença cardíaca.

Acrescentar um ovo por dia a uma alimentação normal aumenta o colesterol total em 4%, facto que pode ser preocupante para alguém com o colesterol já elevado. E pode ter um impacte ainda maior no aumento do colesterol em pessoas que adoptaram uma alimentação pobre em gorduras.

Assim deixamos uma reflexão: será melhor consumir um ou dois ovos por semana ou integrá-lo normalmente na nossa dieta alimentar?