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sexta-feira, 2 de maio de 2008

Índice de Massa Corporal

É um pouco subjectivo falarmos em alimentação saudável, pois cada um de nós tem necessidades específicas, no que diz respeito aos variados componentes dos alimentos.
Contudo, podemos basear-nos no Índice de Massa Corporal (IMC), para nos indicar se o peso do nosso corpo é adequado e se, consequentemente, é necessário fazermos alguns ajustes na nossa alimentação.
O IMC é uma medida que associa o peso à altura de uma pessoa, calculando-se pela seguinte fórmula:



Desta forma, através do resultado desta equação, podemos classificar as pessoas em 6 categorias diferentes:


  1. 19,9 ou menor: peso inferior ao normal
  2. 20,0 – 24,9: peso normal
  3. 25,0 – 29,9: peso superior ao normal
  4. 30,0 – 34,9: obesidade de tipo I
  5. 35,0 – 39,9: obesidade de tipo II
  6. 40,0 ou maior: obesidade de tipo III

Todavia, é de frisar que o cálculo do IMC, não substitui a consulta com um nutricionista, já que este possui métodos que permitem avaliar o estado nutricional da pessoa, para que depois posso tomar as medidas mais adequadas e personalizadas.

A Diabetes

O que é a diabetes?
A diabetes é uma doença causada pela falta ou pela ineficácia de insulina.
A insulina é uma hormona fabricada no pâncreas. A sua função é fazer com que o açúcar (glicose) que circula no sangue, entre nas células do nosso corpo.

De onde provém e para que serve a glicose?
A glicose é a forma mais simples de açúcar e serve de fonte de energia para o nosso corpo. Quando nos mexemos, queimamos glicose para obter energia; para vivermos com saúde precisamos que todas as partes do corpo sejam alimentadas com glicose.
A glicose que circula no sangue vem da transformação dos alimentos que comemos. A massa, o arroz, o pão e os cereais integrais, os legumes e outros produtos hortícolas, contêm açúcar de absorção lenta que são assimilados e transformados lentamente em glicose. Podem ser comidos pelos diabéticos. Os doces, o açúcar de açucareiro, os bolos, as farinhas muito refinadas, os chocolates, os refrigerantes, entre outros, têm açúcar de absorção rápida, que fazem subir muito depressa a glicose no sangue. Os diabéticos devem então evitá-los.
Quando o nível de glicose sobe no sangue, o pâncreas produz insulina; a glicose entra nas células para ser utilizada como combustível e o nível de glicose no sangue (glicemia) normaliza. Quando há falta de insulina, o nível de glicose no sangue mantém-se elevado.
Considera-se o valor da glicemia (glicose no sangue) em jejum:
  • Normal de 80 - 110mg/dl
  • Intolerância à glucose oral (tendência para diabetes) de 111 - 126mg/dl
  • Diabetes (mínimo duas análises) mais de 126mg/dl

Um diabético não tratado urina muitas vezes e em grande quantidade, tem muita fome e muita sede (chegando a beber 5 litros de água por dia), mas, apesar disso pode estar magro e desidratado (a língua está seca e sabe a papel). As mulheres têm com frequência infecções urinárias e comichão vaginal.

O exercício físico:

O exercício físico, como andar a pé, de bicicleta, fazer ginástica ou nadar, ajuda a "queimar" a glicose que se encontra a mais no sangue. Trinta minutos de exercício moderado duas vezes por dia (de preferência depois das refeições principais) ajudam a controlar a diabetes e a evitar as suas complicações. Os diabéticos não devem fazer exercício em jejum, porque há perigo de hipoglicemia (nível de glicose no sangue muito baixo).

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Distúrbios alimentares e moda


Actualmente, cada vez mais se ouve falar em doenças como a anorexia e a bulimia e de como a indústria da moda poderá estar envolvida no aumento da incidência de tais doenças.

Contudo, poderá esta indústria por si só, ser a causadora de distúrbios alimentares em jovens?

De acordo com o Serviço de Psiquiatria dos Hospitais da Universidade de Coimbra, esta não poderá ser a única razão para o desenvolvimento deste tipo de doenças. Contudo, referem que "a pressão cultural para a magreza, a insatisfação e a preocupação com o peso podem contribuir para o aumento da vulnerabilidade, que por sua vez pode levar à tomada de decisão de iniciar uma dieta", factor que por si só "não constitui uma condição suficiente para o desencadear de um distúrbio alimentar, mas é uma condição necessária".

No entanto, mencionam que estes factores necessitam estar associados a outros, já que na origem destas doenças psiquiátricas, está a interacção entre factores psicológicos, biológicos, familiares e socioculturais.

Desta forma, alguns governos viram-se obrigados a tomar medidas que visam combater a influência da indústria da moda na propagação destas patologias. No caso de Espanha, estas medidas destinam-se a proteger o público e a saúde das manequins, proibindo que modelos com peso abaixo do normal, ou seja, com Índice de Massa Corporal abaixo dos 18 Kg/m2, desfilassem numa passerelle de Madrid.

Assim, serão estas medidas correctas para combater o desenvolvimento de distúrbios alimentares?

Fica em aberto a discussão.