Esparregado Caseiro vs Esparregado Ultracongelado

O nome do nosso blog sugeriu um tema interessante: a comparação, a nível nutricional, do esparregado caseiro e o esparregado ultracongelado. Com a ajuda de um programa de valores nutricionais, utilizado por nutricionistas, obtivemos os valores nutricionais do esparregado caseiro; para obter os valores do outro esparregado tivemos que nos dirigir a um supermercado, procurar a zona dos congelados e aí com o produto retirar os valores nutricionais.

No nosso estudo o esparregado caseiro tinha por base as nabiças e o ultracongelado, da Iglo, os espinafres, esta diferença dos vegetais base não têm muita relevância, pois estes têm valores nutricionais semelhantes.

Calculando, em percentagem, a gordura saturada presente na gordura total de cada um dos esparregados, temos 12,17% para o caseiro e 12,24% para o ultracongelado, o que nos permite verificar semelhanças entre os dois.

Concluímos então, que as indústrias alimentares tentam cada vez mais aproximar os seus produtos aos produtos caseiros, a nível nutricional. Não podemos falar a nível de sabor, textura, pois não nos centramos nesse assunto. Mas reconhecemos o esforço das indústrias alimentares que pretendem oferecer melhores produtos aos consumidores.

Pão integral vs pão branco

O pão é um dos alimentos mais usados pela população portuguesa, existindo em quase todos os lares nas mais variadas formas. No entanto, devido à grande variedade de pão disponível, surgem por vezes dúvidas relativamente ao tipo de pão a escolher.
Uma boa opção é a ingestão de pão integral em vez de pão branco, já que este ao contrário do primeiro é pobre em fibras, vitaminas e minerais, pois provém de farinha refinada. Estes nutrientes são essenciais ao correcto funcionamento do organismo, sendo as fibras importantes no trânsito intestinal e as vitaminas do complexo B e os minerais na metabolização dos hidratos de carbono presentes no pão.O pão integral tem ainda a vantagem de regular o mecanismo de fome e saciedade entre as refeições, já que a absorção dos seus hidratos de carbono é efectuada mais lentamente.

Comer à Pressa

Alguns estudiosos pensam que o simples acto de comer muitas vezes com irregularidade e à pressa pode contribuir para a obesidade. Estudos neurológicos indicam que o relógio biológico do cérebro pode também ajudar a regular os sinais de fome e de saciedade. Idealmente, estes sinais deviam manter constante o nosso peso. Deviam incitar-nos a comer quando a nossa gordura corporal cai abaixo de um certo nível ou quando precisamos de mais gorduras (durante a gravidez, por exemplo) e deviam dizer-nos quando nos sentimos satisfeitos. As relações entre o relógio do cérebro e o centro de controlo do apetite no hipotálamo sugerem que a fome e a saciedade são afectadas por índices temporais. Padrões irregulares de alimentação podem perturbar a eficácia destes índices de forma a promover a obesidade. Os factores ambientais que estimulam o excesso de alimentação podem "conspirar" com os factores genéticos para aumentar o ganho de peso. Pessoas com uma predisposição genética para o excesso de peso enfrentam agora uma oportunidade cada vez maior de desenvolver obesidade.

Assim, deixamos um conselho: sente-se e saboreie a sua refeição, pois 5 minutos farão diferença no controlo do seu peso, para a sua saúde, e não nas suas tarefas diárias...

Colesterol nos Alimentos

Nos primeiros tempos da «era do colesterol», os investigadores supuseram que o colesterol alimentar (existente nos ovos, na carne vermelha, nos produtos lácteos, etc.) era o principal elemento nocivo e recomendaram que as pessoas evitassem alimentos ricos em colesterol. Os ovos deixaram de ser considerados um alimento saudável.

Ovos: poucos são suficientes

Houve uma época em que os ovos eram considerados o alimento perfeito. Isso já nã0 acontece. O consumo de ovos per capita diminui. Porquê? Os mais de 2oo miligramas de colesterol em cada gema, dois terços do limite diário recomendado, tornou o ovo numa espécie de «inimigo público nº1» no âmbito nutriconal.

Estudos, contudo, têm melhorado a sua reputação. O estudo mais completo, publicado na Primavera de 1999, incidiu sobre o hábito de comer ovos de quase 120 mil homens e mulheres. As pessoas que comiam até um ovo por dia não evidenciaram maiores probabilidades de desenvolver doença coronária ou de sofrer um AVC, durante muitos anos de seguimento, em comparação com aquelas que consumiam menos de um ovo por semana. No entanto, em homens e mulheres com diebetes, parece haver uma entre o consumo de um ovo por dia e o desenvolvimento de doença cardíaca.

Acrescentar um ovo por dia a uma alimentação normal aumenta o colesterol total em 4%, facto que pode ser preocupante para alguém com o colesterol já elevado. E pode ter um impacte ainda maior no aumento do colesterol em pessoas que adoptaram uma alimentação pobre em gorduras.

Assim deixamos uma reflexão: será melhor consumir um ou dois ovos por semana ou integrá-lo normalmente na nossa dieta alimentar?

Um pacote de batatas fritas e um refrigerante substitui uma refeição?

Toda e qualquer actividade do nosso organismo precisa de energia, que deve ser acompanhada de nutrimentos reguladores. É esta combinação que torna alguns alimentos mais completos que outros, ou obriga a que se completem entre si. No entanto, não existe nenhum alimento perfeito, daí a necessidade de recorrer à "Roda dos Alimentos" para compreender a proporção que devemos ingerir de cada grupo, e obter o equilíbrio entre calorias, vitaminas, minerais, fibras e água, ou seja, entre nutrimentos energeticos e reguladores.

A escolha de um pacote de batatas fritas e um refrigerante representa um desequilíbrio entre o valor energético e os nutrimentos reguladores, o que compromete o funcionamento do organismo e o ganho de peso.

Não deves substituir a refeição por batatas fritas e refrigerantes!

E agora se fores almoçar ou jantar substituirias a tua refeição por este tipo de alimentos???

Roda dos Alimentos vs Pirâmide Alimentar

A nova roda dos alimentos dá-nos uma nova visão da alimentação. Enquanto que a pirâmide alimentar toma uma posição de hierarquia, dando mais importância a uns alimentos do que a outros, a roda dos alimentos dá igual importância a todos os alimentos, distribuindo-os apenas por diferentes porções. Nela temos, também, a água no centro, simbolizando o constituinte principal de todos os seus alimentos e um bem essencial para a vida!

De uma forma simples, a nova roda dos alimentos transmite as orientações para uma alimentação saudável, isto é, uma alimentação:

completa - comer alimentos de cada grupo e beber água diariamente;

equilibrada - comer maior quantidade de alimentos pertencentes aos grupos de maior dimensão e menor quantidade dos que se encontram nos grupos de menor dimensão, de forma a ingerir o número de porções recomendado;e

variada - comer alimentos diferentes dentro de cada grupo variado diariamente, semanalmente e nas diferentes épocas do ano.

Adoçante vs Açúcar

Todas as mulheres e cada vez mais os homens têm dado muita importância ao seu corpo. Uma das alterações mais frequentes nos seus hábitos alimentares é a substituição do açúcar pelo adoçante.

No entanto...

De acordo com um estudo publicado na revista Behavioral Neuroscience, a sacarina - adoçante diatético - poderá engordar mais que o açúcar, já que "o sabor doce causado pelo consumo de sacarina estimula o sistema digestivo a preparar-se para a ingestão de uma grande quantidade de calorias. Se essas calorias não são ingeridas, o organismo fica desregulado e, como resultado, pede mais comida ou queima menos calorias, o que conduz ao aumento de peso."(in http://www.spcna.pt/).